Remédio homeopático pode auxiliar no combate ao câncer de próstata
Medicamento foi desenvolvido por pesquisadora da UFRN.
Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens.CEBOOK
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás somente do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o sexto tipo mais comum no mundo, representando cerca de 10% do total de cânceres em homens. Neste sentido, a médica e farmacêutica, Regina Carmen Esposito vem desenvolvendo um remédio homeopático que possa contribuir para a diminuição dessa estatística.
A pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) utilizou um bioativo da folha do Melão de São Caetano para desenvolver o remédio homeopático. Ao fazer os testes em laboratório, foi observado que as células de câncer humano morriam ao entrar em contato com o composto. Então, a farmacêutica e médica decidiu fazer testes clínicos.
Para a realização dos testes em humanos, Regina Esposito explica que não havia possibilidade de fazê-los em pacientes portadores de câncer, pois para melhor observação dos dados, ela haveria de administrar placebo além do remédio desenvolvido, o que não seria indicado, uma vez que os pacientes já possuem a doença. “Não seria ético”, avalia a pesquisadora.
A solução encontrada foi a realização de testes em pacientes portadores de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), uma vez que essa doença causa o aumento da próstata de forma benigna. “A proposta do trabalho é dar o medicamento, acompanhar pelo ultrassom e acompanhar a Interleucina”, diz Esposito.
Estudos indicam que quando há aumento de Interleucina, citocina pró-inflamatória que aumenta quando o organismo possui uma determinada inflamação e quando há, por exemplo, aumento de colesterol, de triglicerídeos ou da glicemia, há maior tendência de o indivíduo desenvolver HBP.
Observando essa relação, a pesquisadora pode comparar os índices de Interleucina nos pacientes antes e após administrar o medicamento. “Se eu tenho um aumento de citocina em uma pessoa que tem Hiperplasia, ao dar um remédio que estimula a citocina eu faço uma doença artificial maior que essa natural, já esta com o IL6 (Interleucina 6) aumentada e essa IL6 artificialmente aumentada faz com que o organismo direcione toda sua defesa para essa artificial o que acaba curando a natural”, explica Regina Esposito.
Para a pesquisadora, o grande desafio da pesquisa é encontrar pacientes compatíveis com todos os critérios exigidos, pois os homens ainda possuem dificuldade de procurar ajuda médica, em especial de um urologista. Para participar do projeto, o paciente deve ser homem, ter 45 anos ou mais, ter queixas urinárias e possuir pontuação adequada após aplicação de questionário específico.
Segundo Regina Esposito, que coordenou a ação Novembro Azul no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) em novembro de 2014, dos 431 pacientes atendidos no ambulatório, somente 44 foram aproveitados no projeto. Cerca de 10% dos pacientes atendidos durante a campanha foram encaminhados para biópsia, dos quais 2% foram diagnosticados com câncer. “Muitos tiveram que fazer biópsia e eu tenho que deixar eles esperando seis meses depois de fazer esse procedimento”, afirma.
Medicamento
De acordo com a pesquisadora, na medicina convencional, alopatia, os remédios e as doenças possuem compostos diferentes. Então, se o paciente está com febre, administra-se uma dose de anti-térmico; se está com dor, dá-se um analgésico contra a dor e assim por diante. O tratamento visa principalmente a doença, os testes de medicamentos são feitos em pacientes doentes ou em animais, as substâncias agem por quantidade de massa - podendo ser medidas em miligramas - e são dispensadas no limite da toxicidade - causando, muitas vezes, efeitos colaterais.
Já o princípio que rege a homeopatia é o de que remédios e doenças possuem compostos semelhantes. A técnica foi desenvolvida em 1779, pelo médico alemão Samuel Hahnemann e possui quatro princípios básicos: lei da semelhança, experimentação em homem são, doses mínimas e remédio único. O atendimento homeopático é diferenciado, pois é feito observando-se o paciente como um todo, tratando a causa da enfermidade não a doença propriamente dita.
Os remédios são administrados em doses menores e não apresentam toxicidade, pois passam por um processo de diluição onde retira-se toda a substância material do medicamento, porém deixa-se uma informação no medicamento que vai aumentar as defesas do organismo para combater a doença.
O medicamento desenvolvido pela médica e farmacêutica, Regina Esposito é homeopático, não tóxico e dinamizado. “Quando testei a toxicidade, se mostrou, sem ser tóxico, dinamizado. Ou seja, a dinamização manteve a ação”, observa. Um remédio ser dinamizado indica que houve diluições, excluindo a matéria, mas conservando a ação do medicamento. Segundo Esposito, seu medicamento é diluído “10 a -24, ou seja, não tem matéria, não tem Número de Avogadro lá dentro”, explica.
Para produzir um remédio homeopático é diluída uma parte de remédio, neste caso extrato da folha do Melão de São Caetano, em 99 partes de álcool, chamado de veículo. Bate-se essa solução, sucussiona, 100 vezes para obtenção de uma Centesimal Hahnemanniana (1CH). Depois, pega-se uma parte desta solução e dilui-se em 99 partes de veículo, obtendo-se 2CH. Para obtenção deste medicamento específico, Regina Esposito repete este procedimento 12 vezes, obtendo 12CH. Até a 11CH a solução possui matéria, a partir da 12, não. “Eu escolhi uma potência que ninguém pode dizer que eu estou trabalhando com fitoterapia”, afirma a pesquisadora.
FONTE : GLOBO .COM
- GERAÇÃO DE NOVOS HOMEOPATAS A Liga de Homeopatia e da Faculdade Evangélica está cada vez mais fortalecida. Esta semana( 14/10/2014) foi a vez do presidente da AMHPR, Dr Jorge Ricardo dos Santos ministrar mais uma aula para os estudantes. Incentivar futuros homeopatas é importante para a fortalecimento da especialidade afirma o presidente.
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- NOVA EDIÇÃO TRATADO DE MEDICINA INTERNA Acaba de ser lançada pela Editora Elsevier a 24ª edição em português do Tratado de Medicina Interna “CECIL MEDICINA”, sob a coordenação do Prof. Dr. Mílton de Arruda Martins, Professor Titular da Clínica Médica Geral da FMUSP e Diretor do Serviço de Clínica Geral do HC-FMUSP.Considerada como uma das obras de Medicina de maior importância no mundo, o “CECIL MEDICINA” é fonte de estudo e consulta em Clínica Médica para estudantes de medicina e médicos das mais diversas especialidades, sendo recomendado como bibliografia básica em todas as faculdades de medicina.Por ser um livro escrito por autores estrangeiros, faltavam a ele dados brasileiros, hiato que foi preenchido desde a edição passada com adaptações à realidade brasileira. Além da tradução do texto original, com todos os capítulos revisados por especialistas de escolas médicas e hospitais brasileiros, em especial da FMUSP e do HC-FMUSP, as duas últimas edições foram acrescidas de uma adaptação à realidade brasileira em mais de 200 capítulos da obra.Com grata satisfação, fomos convidados novamente a realizar a revisão da tradução e a adaptação à realidade brasileira do Capítulo 38, “Medicina Complementar e Alternativa”, que faz parte da Seção V, “Farmacologia Clínica”, nesta nova edição: http://issuu.com/elsevier_saude/docs/e-sample_goldmanApesar de abordar o tema em duas edições seguidas (fato inusitado anteriormente na obra), o referido capítulo restringe-se a tópicos relacionados à “Importância das crenças, expectativas e culturas dos pacientes”, “Sistemas médicos indígenas e práticas tradicionais de cura” e a “Conexão mente-corpo”, priorizando as pesquisas da abordagem integrativa psico-neuro-endócrino-metabólica das “reações ao estresse” (aspecto discutido na obra “Semelhante Cura Semelhante”). Na contribuição final e restrita que nos competia, acrescentamos aspectos fundamentais da homeopatia e da acupuntura brasileiras, enfatizando a especialidade médica e a formação oferecida através dos cursos de pós-graduação lato sensu e das recentes residências médicas, assim como a inclusão no ensino acadêmico através de atividades curriculares.Buscando dirimir preconceitos e esclarecer os estudantes de medicina, acrescentamos algumas referências sobre educação médica em terapêuticas não convencionais, realçando a importância da “incorporação sistemática de disciplinas sobre medicina complementar e alternativa no currículo das escolas médicas, a fim de ampliar a concepção do complexo processo de adoecimento humano e disponibilizar aos futuros profissionais as ferramentas necessárias para esclarecer e orientar seus pacientes quanto aos mecanismos de ação, as indicações terapêuticas e os prováveis efeitos adversos das diversas abordagens, diminuindo o preconceito que pesa sobre estas práticas em decorrência da falta de informação”.Com isto, esperamos estimular o interesse de estudantes e médicos por estas práticas terapêuticas, injetando novos estímulos e forças em nossa desvitalizada arte de curar.
DR MARCUS ZULLIAN
- CURITIBA SEDIA O ENCONTRO SULBRASILEIRO DE HOMEOPATIA
A cidade será sede de 30 de maio a 01 de junho do Encontro Sul Brasileiro de Homeopatia, organizado pela Associação Médica Homeopática do Paraná (AMHPR) , Associação Médica Homeopática de Santa Catarina (AMHSC), Sociedade Gaúcha de Homeopatia e Associaçao Brasileira de Homeopatia (AMHB).Principal evento de homeopatia do sul do país terá em sua programação palestras sobre os temas :Abordagem Homeopática na Pediatria, Patogenesia de Baccharis, Metodologia de Sankaran: Sensação e Sinergia, Estudos de casos: Limenitis bredowi e Lac delphinum, Autismo e Infecções Intestinais e Tratamento do Câncer segundo Dr. Arthur Hill Grimmer”,além de contar com a presença de pesquisadores de renome nacional na área, como Marcus Zulian, da Universidade de São Paulo (USP). O encontro começa no dia 30 às 20 horas, na Associação Médica do Paraná, com uma mesa redonda que debaterá tema “Perspectivas atuais da Pesquisa em Homeopatia ”. Segundo o presidente da AMHPR, Dr Jorge Ricardo dos Santos , o evento é uma oportunidade para se conhecer novos casos clínicos, tratados com homeopatia, o avanço das pesquisas brasileiras na área e o aperfeiçoamento profissional. O encontro é também preparatório para o congresso brasileiro de homeopatia, que acontece em setembro, em São Paulo tendo a presença do presidente da Associação Brasileira de Homeopatia , Ariovaldo Ribeiro Filho em sua cerimônia de abertura.
“ É desejo de todos, o fortalecimento da homeopatia e esta é uma oportunidade para reunir também os estudantes de medicina ,já interessados ,como os da liga de acadêmicos de medicina da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (LIHOM), que nasceu entre os alunos e tem crescido a cada dia , prometendo o desejado " sangue novo na homeopatia “," relata o presidente. Médicos Veterinários e Cirurgiões Dentistas Homeopatas , assim como estudantes destas áreas são também público alvo do encontro.
- SELEÇÃO ALEMÃ DE FUTEBOL USA HOMEOPATIA
Um estudo mostra que não somente a maioria dos médicos que trabalha nos times das duas principais ligas germânicas de futebol (Bundesliga 1 & 2) utiliza medicamentos homeopáticos para manter os atletas saudáveis e condicionados – eles também são utilizados pela própria Seleção Alemã. Parte da capacidade vencedora em qualquer campeonato esportivo se trata da capacidade de lidar adequadamente com as contusões - ou em primeiro lugar poder evitá-las. O estudo aponta que a Seleção Alemã de futebol deposita uma confiança inusitadamente maior em uma cura natural do que na convencional, revelando o enorme grau de confiança dos médicos esportivos alemães ao tratarem com Homeopatia dores musculares e contusões.O estudo conduzido por pesquisadores de Koblenz revelou que a maioria (92%) dos médicos esportivos alemães que trabalha nas ligas de futebol prescrevem medicamentos homeopáticos.O pesquisador principal, Peter Billinmann, disse em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel que “Os casos de sucesso são impressionantes somando-se ao fato de que os medicamentos homeopáticas não possuem efeitos colaterais e são completamente seguras no que tange à preocupações com doping”.O estudo também revelou que 60% dos médicos esportivos alemães também indicam acupuntura.TEXTO ORIGINAL EM INGLÊS CLIQUE AQUI
- FORTALECENDO A HOMEOPATIA
Dando
continuidade ao trabalho de divulgação da homeopatia nos diversos setores, o
presidente da Associação Médica Homeopática do Paraná ,Dr Jorge Ricardo
dos Santos ,participou da I REUNIÃO CONJUNTA UNIMED CURITIBA,
com as Sociedades de Especialidades, promovida pela Associação Médica
do Paraná( 29/04). O presidente fez uso da palavra falando da importância da
valorização da especialidade e da retribuição que a homeopatia pode dar a nível
da melhoria dos índices de saúde dos usuários do plano, com franca diminuição do
custo saúde . " Estas reuniões são importantes para que os médicos homeopatas
sejam fortalecidos em suas atuações e ganhem mais visibilidade também nos planos
de saúde", fala Dr Jorge.
- CRIADA LIGA DE HOMEOPATIA DA FACULDADE EVANGÉLICA
Vejas as fotos dos eventos da liga clique aqui!
- LIVROS DE HOMEOPATIA GRATUITOS
Na margem esquerda da página principal da homepage, na seção "Publicações", também foi colocada a chamada "Livros de Homeopatia": http://www.usp.br/agen/.
Com isto, espero que o conhecimento homeopático possa ser disseminado para um maior número de pessoas interessadas.
- PALESTRA ESTUDANTES DE MEDICINA
- CONFIRA A MATÉRIA DO TELEGRAF QUE FALA DO USO DA HOMEOPATIA PELA FAMÍLIA REAL BRITÂNICA
- ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA HOMENAGEIA MÉDICOS HOMEOPATAS
Aramis Pedroso - Francis Mourão - Javier Salvador Gamarra- John Ossman Orozco Cuéllar - Fernanda Maria Machado Cavalcanti -Luiz Alberto Iso Fischer Abramides - Miguel Meister Filho- Roberto Pinotti - Tomoé Sewo Mitsuhashi- Tami Kawase Seitz
Dr Marcelo em consulta |
- TRATAMENTO HOMEOPÁTICO É OFERECIDO PELO SUS EM GUARAPUAVA
O tratamento homeopático é uma das novidades ofertadas pela Secretaria Municipal de Saúde, em Guarapuava. Segundo o secretário Stefan Negrão, o tratamento é oferecido há vários anos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas só agora o município conseguiu que o serviço fosse oferecido gratuitamente. “A Prefeitura de Guarapuava quer proporcionar os melhores tratamentos de saúde, dentro das nossas possibilidades, e a homeopatia é uma opção para fortalecer o quadro de atendimento”.
Desde setembro deste ano, o homeopata Marcelo Maravieski integra o quadro médico da Secretaria de Saúde, segundo informou a Assessoria de Imprensa da Prefeitura.
Marcelo Maravieski, especialista em homeopatia, pela Associação Médica Homeopática do Paraná, e mestre em Saúde Pública. Segundo o especialista, a homeopatia trata o paciente como um todo, e não apenas a doença de forma isolada. “As doenças são consideradas como formas de expressão do organismo diante do desequilíbrio da energia vital e o papel da homeopatia seria reequilibrar este organismo com o emprego de substâncias medicamentosas de origem vegetal, animal ou mineral”.
O diagnóstico do paciente é minucioso. “O paciente chega com alergia e, além de extrair detalhes sobre isso, procuro saber sobre a vida, contexto social, familiar, trabalho, relacionamento, sono, apetite, ou seja, tudo para diagnosticar esse paciente e ajudá-lo como um todo”.
Um dos primeiros pacientes tratados pela Homeopatia, através da Secretaria de Saúde, foi Carlos Eduardo Wunsch França, 3 anos, que já apresentou melhoras nas crises respiratórias decorrentes da rinite alérgica. Segundo a mãe do menino, Aline Mara Wunsch, 24 anos, a ação do medicamento homeopático foi imediata. “O tratamento tem sido excelente. Nos primeiros dias, nós já percebemos os resultados. É muito bom ver que a Secretaria de Saúde está se esforçando para oferecer tratamentos gratuitos e de qualidade para a população”, afirma. (REDE SUL DE NOTÍCIAS ).
- FAMÍLIA REAL BRITÂNICA TAMBÉM SE TRATA COM HOMEOPATIA
- HOMEOPATIA É ALTERNATIVA A AGROTÓXICOS
Matéria Paraná on line
Homeopatia é alternativa a agrotóxicos .Primeiro, o uso era em pessoas. Depois, passou para os animais. Agora, a homeopatia, que por definição significa um tratamento de doenças com agentes capazes de produzir sintomas semelhantes aos dessas doenças, está sendo usada também para a agricultura. Os resultados obtidos até o momento têm sido excelentes, pois a planta respondem rapidamente ao tratamento e tem substituído o uso de agrotóxicos nas lavouras.
De acordo com o agrônomo e professor do setor do departamento de biologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Carlos Moacir Bonato, um dos responsáveis pelo programa, o uso da homeopatia vegetal iniciou há sete anos,como uma alternativa para evitar o uso de agentes químicos em plantações. "Fizemos isso para diminuir ao máximo o impacto ambiental.
Os resultados têm se mostrado positivo e a homeopatia se transformou em uma ferramenta importante nesse trabalho.Além disso, tem ajudado a equilibrar o solo, fazendo com que os microorganismos sejam mais ativos", explica.Bonato revela ainda que as plantas apresentaram aumento no seu crescimento, mais resistência à pragas e doenças e aumento na produção. "O produtor rural que adere à homeopatia vai ter uma lavoura mais saudável e, ao mesmo tempo, vai diminuir drasticamente os custos de produção em relação ao uso do agrotóxico comum.
Se o produtor tiver boas condições do solo, tempo, etc., ele pode conseguir um aumento de 30% a 40%. Também foi verificado um aumento no chamado óleo essencial, que trabalha como uma defesa da planta em 114%, o que nos surpreendeu bastante", afirma.
Outra vantagem apontada pelo professor ao uso de homeopatia reside no fato de que esse produto tem um impacto quase nulo na natureza. Em contrapartida, Bonato revela que os agrotóxicos, mesmo que resolvendo um determinado problema, acaba gerando outro.
"Um bom exemplo disso é o inseticida conhecido como Fipronil, que possui uma toxicidade alta. Ele resolve problemas ligados às formigas, contudo, também está ligado ao desaparecimento de abelhas. Com a homeopatia, o combate às formigas nocivas para planta não afeta em nada as abelhas. Ela também é regulamentada pela instrução normativa número 64, de 2008. Ou seja, trata-se de um procedimento legal", diz. O professor comemora o interesse dos agricultores em saber mais sobre a homeopatia. Para melhorar, ele informa que o governo aprovou um projeto de R$140 mil para equipar um laboratório na UEM para desenvolver mais pesquisas. Para conseguir esse benefício, ele vai ministrar palestras para os interessados.
"Tenho viajado pelo oeste e noroeste do Paraná explicando os benefícios da homeopatia. O pessoal chega meio desconfiado, mas logo se interessam em saber como funciona. Ainda há uma certa resistência das pessoas com a homeopatia. Eu mesmo já fui um dos que não acreditavam nela.
Entretanto, grande parte da crítica é em razão do desconhecimento das pessoas, pois ela serve para humanos, animais e plantas. Se conhecessem mais, certamente mudariam de opinião", avalia. Entretanto, não basta sair aplicando homeopatia na lavoura. Para o professor, é preciso muito estudo para saber o que vai ser colocado.
"O estudo vai servir para ver qual homeopatia terá mais eficácia tanto para o solo quanto para a planta. Após isso, aí sim indicamos o que o agricultor deve utilizar", encerra.
Agricultores estão felizes com a nova técnica Dois exemplos de produtores rurais que aderiram ao uso da homeopatia nas lavouras são Luiz Valter Hedel e Darci Betmar Tomm, ambos da cidade de Marechal Cândido Rondon. Adeptos do produto natural há quatro e três anos, respectivamente, os agricultores revelam que estão bem felizes em não utilizar mais produtos químicos nas suas lavouras e nos seus animais.
Hedel, que planta milho e feijão e possui gado leiteiro, afirma que a homeopatia tem ajudado muito tanto na produção como na economia. "Comecei a usar a homeopatia, as coisas deram uma melhorada, principalmente no que se refere ao custo de produção, que baixou bastante.
Os produtos que mais costumo usar, nux vonica e arnica, custam bem menos do que um agrotóxico comum", revela. Ele diz também que nunca teve problemas com esse produto e que também apresentou melhoras na saúde por não necessitar lidar com agrotóxicos fortes.
"Começamos a notar aqui em casa que nossa saúde melhorou. Hoje, quando sinto cheiro de algum agrotóxico, já não me sinto bem. Não cheguei a ficar com problemas decorrentes do uso dos defensivos agrícolas, mas estou certo que estamos muito melhor agora", avalia.
No caso de sua produção de leite, o agricultor usa a homeopatia a mais tempo: cinco anos. "Graças ao uso desse produto natural, as minhas vacas estão com a saúde perfeita. Eu apoio 100% a adesão à homeopatia. Produtos químicos não entram mais aqui", garante.
Para Tomm, que produz milho, soja, girassol e tem animais em sua propriedade, além da redução de custos, que segundo ele chega a 80%, a qualidade de vida pesou na hora de decidir em optar pela homeopatia. "Estou satisfeito em utilizar homeopatia na minha propriedade. As plantas e o solo tornaram-se mais fortes e resistentes, assim como os animais. Não ficamos mais expostos a esses defensivos agrícolas, que vão acumulando coisa ruim no nosso corpo com o passar dos anos.
Nossa vida melhorou bastante desde que abolimos a presença desses materiais e acredito que vale a pena o produtor rural conhecer mais sobre a homeopatia", finaliza.
Rondon é o berço da idéia Os trabalhos iniciais da pesquisa com homeopatia em plantas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocorreram no município de Marechal Cândido Rondon, oeste do Estado. Após uma ressalva inicial, os produtores rurais dessa localidade têm aderido a essa iniciativa. Para o professor Bonato, boa parte da adesão encontra-se no fato de que os agricultores já usaram muito agrotóxico no passado e que eles necessitam de uma alternativa natural para cessar a exposição ao defensivo. "Trabalhamos com essas pessoas ‘sofridas', porque elas já não aguentam mais ter que usar esses materiais. Alguns deles, inclusive, sofrem com os efeitos de passar muito tempo em contato direto com produtos tóxicos", conta.
Bonato diz também que houve uma certa resistência e ceticismo dos produtores quanto a eficácia da homeopatia. Porém, com as palestras e a orientação necessária, eles aprendem como usar o material e obter um melhor aproveitamento disso.
O professor cita ainda alguns produtos que obtiveram um excelente resultado na agricultura. "O sulphor, a felicea, o carbo vegetables e a calcária carbônica obtiveram uma grande performance nos testes. Cada um deles têm uma aptidão certa e podem ser usados em pessoas e animais. Mas friso que é preciso fazer um estudo antes de aplicá-los", alerta.
- EFEITO REBOTE AJUDA A ENTENDER A CURA HOMEOPÁTICA O efeito rebote de alguns medicamentos ‘alopáticos’ pode explicar o princípio de cura utilizado na homeopatia. É o que garante o médico e pesquisador Marcus Zulian Teixeira, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em seu artigoImmunomodulatory drugs (natalizumab), worsening of multiple sclerosis, rebound effect and similitude, publicado no final de julho no periódico britânico Homeopathy e disponível neste link.
“O artigo traz dados para a fundamentação científica do princípio de cura homeopático perante a farmacologia moderna. O fenômeno que a farmacologia clássica chama de ‘efeito rebote’ é o que a homeopatia utiliza como resposta terapêutica, uma ação secundária do organismo. Buscando despertá-la, é realizada a prescrição dos medicamentos homeopáticos. E as doses são ínfimas, pois têm o objetivo de estimular uma reação do organismo sem causar efeitos adversos”, explica Zulian Teixeira.Medicamentos ‘alopáticos’ atuam a partir do “princípio dos contrários” — de forma contrária ou paliativa aos sintomas das doenças: anti-inflamatórios, antitérmicos, antidepressivos, antiácidos. Efeito rebote é o agravamento dos sintomas clínicos ocasionado pela suspensão abrupta desses medicamentos. É também chamada de “reação paradoxal ou secundária”: uma reação contrária do organismo, numa tentativa de manter a homeostase (equilíbrio fisiológico interno) alterada pelo fármaco, e que pode ocorrer com medicamentos que atuam contrariamente aos sintomas das doenças.
Na homeopatia, os medicamentos atuam a partir do “princípio da similitude”: toda droga capaz de despertar determinados sintomas em pessoas sadias pode ser utilizada para despertar uma reação curativa em pessoas doentes com os mesmos sintomas. “O tratamento utiliza substâncias que causam sintomas semelhantes aos das doenças, a fim de estimular uma reação do organismo contra os próprios sintomas”, esclarece. “O café, que causa insônia, é utilizado homeopaticamente para tratar a insônia; a camomila, que causa cólica, é utilizada homeopaticamente para tratar a cólica; a beladona, que causa febre, é utilizada homeopaticamente para tratar a febre, etc.”, esclarece. “Essa ação homeostática, vital ou secundária do organismo é cientificamente explicada pelo efeito rebote das drogas alopáticas”, defende.
Citando como exemplo a endometriose, que consiste na presença de células do endométrio (que revestem o útero) fora deste órgão, Zulian explica que a doença é estrogênio-dependente. “Os medicamentos alopáticos receitados para tratá-la inibem a produção deste hormônio, mas um dos efeitos colaterais é a masculinização das pacientes. Segundo a concepção homeopática, poderíamos pensar em receitar o estrogênio ultradiluído ou dinamizado, em doses infinitesimais para não causar agravamento da doença, com o intuito de despertar a reação curativa do próprio organismo”, explica.
Segundo o pesquisador, remédio homeopático pode ser qualquer substância (sintética ou natural) que cause sintomas em uma pessoa e seja empregado em conformidade com o princípio da similitude. O médico homeopata leva em conta os aspectos emocionais e psíquicos do paciente e o tratamento é individualizado.
Natalizumabe
Zulian realizou uma revisão de literatura a partir da análise de artigos científicos sobre o efeito rebote do natalizumabe, droga usada para tratar esclerose múltipla (EM). A doença auto-imune ataca o sistema nervoso central (SNC): os linfócitos T (anticorpos do organismo) se proliferam e ultrapassam a barreira hemato-encefálica, entram no SNC e destroem a bainha de mielina, a camada protetora dos neurônios. Sem a bainha de mielina, o neurônio pode ser comparado a um “fio desencapado” que não consegue transportar eficientemente os impulsos elétricos aos outros neurônios. Sem poder transmitir esses sinais elétricos, o SNC vai se degenerando, levando, progressivamente, à deficiência motora e consequente paralisia, podendo causar a morte. “Cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença”, diz o médico.
A esclerose múltipla não tem cura, mas o natalizumabe é um medicamento que reduz com eficácia a intensidade e a frequência das crises. A droga impede a migração dos linfócitos T até o encéfalo. Mas quando interrompida abruptamente, pode causar o efeito rebote em torno de 10% dos pacientes. “Estudos observacionais indicam que, em 2012, cerca de 100 mil pacientes utilizavam o natalizumabe; assim sendo, 10 mil deles poderiam estar suscetíveis ao efeito rebote”, aponta.
Efeito rebote
Antidepressivos, como a fluoxetina, são outro exemplo. Num primeiro momento, a droga diminui os sintomas, mas se a medicação é suspensa de forma abrupta, pode piorar os sintomas da depressão, e até levar à ocorrência de suicidalidade, que são pensamentos ou tentativas de suicídio. “Os antidepressivos causam 5 efeitos rebote de suicidalidade em cada mil adolescentes por ano / uso, acometendo em 2007, apenas nos EUA, cerca de 16.500 jovens”, alerta.
Para o pesquisador, é preciso informar os profissionais de saúde e a população sobre os problemas de saúde que o efeito rebote pode causar. “Uma maneira de evitá-lo é retirar a droga lentamente, pois a interrupção abrupta pode estimular essa reação secundária”, finaliza.
Imagem: Marcos Santos / USP Imagens
- ENTREVISTA PRESIDENTE DA AMHPR NA BANDNEWS SOBRE REMÉDIOS HOMEOPÁTICOS PRODUZIDOS ATRAVÉS DE VACINAS
- INDICAÇÃO DE LIVRO
- REMÉDIOS HOMEOPÁTICOS EM AEROPORTOS
Informamos que a Infraero ( Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária ) fez o acatamento de uma antiga reivindicação da AMHPR , quando aos procedimentos de inspeção aplicáveis aos medicamentos homeopáticos. A INFRAERO através do seu órgão regulador orientou que os medicamentos não devem ser exposto aos raios-x ,devendo ser realizada inspeção manual como forma de reguardar as suas propriedades. Todos os aeroportos brasileiros foram orientados para atualizar os procedimentos de inspeção.
- LIVROS DE HOMEOPATIA GRATUITOS
Na margem esquerda da página principal da
homepage, na seção "Publicações", também foi colocada a chamada "Livros de Homeopatia": http://www.usp.br/agen/.
Com isto, espero que o conhecimento homeopático possa ser
disseminado para um maior número de pessoas interessadas.
OSPITAL, durante a VI Jornada Acadêmica da Faculdade Evangélica do Paraná e XXVII Conclave Científico dos Acadêmicos de Medicina (CONCIAM) . Segundo o presidente esta foi uma oportunidade de divulgar a especialidade , além de difundir os benefícios da homeopatia nos hospitais.
- HOMEOPATIA NAS EPIDEMIAS DOENÇAS DE INVERNOS
Desde sua criação, a medicina homeopática vem sendo
utilizada com muito sucesso na prevenção e no tratamento de doenças epidêmicas,
como as que ocorrem com intensidade no inverno, entre elas a gripe. Segundo o presidente da Associação
Médica Homeopática do Paraná, Jorge Ricardo dos Santos existem medicamentos de
base homeopática que podem ser usados em medicina de massa, para aumentar a
imunidade em tempos de epidemia e que já foram utilizados e comprovados
cientificamente.No caso específico da gripe, podem ser usados os chamados
"nosódios" que são medicamentos homeopáticos feitos a partir de amostras patológicas.
" É possível manipular medicamentos homeopáticos a
partir de vacinas, como já foi feito com a vacina da varíola. A vacina da gripe
H1N1 já foi manipulada homeopaticamente
em Curitiba, com bons resultados clínicos”, salienta o presidente. Existem medicamentos homeopáticos que são
específicos para o tratamento da gripe e que costumam ter suas indicações modificadas a cada
epidemia. Os homeopatas estudam os pacientes durante uma epidemia e deste
estudo resulta um "pacote de medicamentos para esta epidemia" ,o que
chamamos de "gênio epidêmico", que se torna útil no controle da
mesma, argumenta. Para o tratamento de uma pessoa que já adoeceu, a homeopatia
pode então ser utilizada com bons resultados, inclusive se necessário, até
associada à alopatia, para a recuperação de certos casos mais complexos.
Os vírus,
bactérias, fungos e parasitas estão sempre esperando uma oportunidade para
invadir e se instalar em um corpo debilitado ou com imunidade baixa, por isso o
médico fala que a prevenção das doenças
é o melhor investimento. “ O tratamento homeopático unicista ou clássico tem a
propriedade de conduzir o paciente para maior equilíbrio emocional, e
progressiva diminuição de seus sofrimentos com aumento gradual de sua sensação
de felicidade.Com o tratamento homeopático adequado, diminui-se por assim dizer
o "custo operacional para viver" com consequente sobra de energia
vital que pode ser usada para outros
fins, como por exemplo para o aumento da imunidade, diz o médico.
"A nutrição também é muito importante, porque o
ser humano adoece menos se bem nutrido, mas a qualidade dos alimentos vem
diminuindo com o passar dos anos, com menos nutrientes ( minerais, vitaminas e
aminoácidos), e também vem cada vez mais acompanhados de anti nutrientes como
agrotóxicos, conservadores, aromatizantes artificiais, edulcorantes artificiais
(adoçantes), que nos intoxicam e também destroem alguns nutrientes como as
vitaminas por exemplo “, alerta. A nutrição emocional é também de suma
importância, pois as pessoas necessitam do toque corporal e do afeto,
também como alimento para a vida.
"Os vírus adoram pessoas tristes", para nelas se instalar e
adoecê-las”, fala o médico.
As pessoas devem se
prevenir, buscando maior nível de saúde, diminuindo "estresse",
sobrecargas, tristezas e mágoas,
buscando uma alimentação mais saudável para o corpo e para a alma. O
tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas diminuem em muito as defesas do
organismo e favorecem as complicações da gripe. “Hipócrates, médico que viveu
antes de Cristo, considerado o pai da
medicina, já prescrevia " o
alimento é o teu remédio", devendo esta máxima ser aproveitada para todas as áreas de nossas
vidas".
"Do que nos alimentamos, e o que alimenta nossas
vidas", concluiu o presidente.
- AULA DE HOMEOPATIA PARA ESTUDANTE DE MEDICINA
O presidente da AMHPR, Dr Jorge Ricardo dos Santos ministrou módulo de homeopatia para os formandos da Faculdade de Medicina Evangélica do Paraná. Um dos objetivos foi divulgar a especialidade, para que os futuros médicos conheçam o enorme potencial de cura e sinergia que a homeopatia pode ter com a alopatia ( medicina tradicional ), bem como estimular o interesse dos formandos para com a especialidade.
- VOTOS DE LOUVOR -
- AMHPR PROMOVE A I JORNADA CUIDANDO DO SER
A Associação Médica Homeopática do
Paraná (AMHPR) promove dia 28 de julho a I Jornada
Cuidando do Ser, que objetiva mostrar novas temáticas na área de saúde e
comportamento humano, que podem ajudar nos tratamentos dos
pacientes e na evolução dos próprios profissionais que cuidam de pessoas. Entre os
temas que serão abordados está a Vegetoterapia, metodologia de
psicoterapia corporal, criada pelo médico neuropsiquiatra Wilhelm Reich, que
trabalha o Cérebro-corpo, visando sua reconstituição funcional, respeitando a
sua organização e hierarquia funcional e embriológica.”Um processo
que vai progressivamente removendo as ditas “couraças” adquiridas
durante a vida, a partir de traumas não resolvidos, trazendo melhor
funcionalidade neurológica, emocional e corporal “, diz o médico
Jorge Ricardo dos Santos palestrante do tema no evento. Ele acrescenta ainda que
esta metodologia tem muito a ver com a homeopatia clássica, pois
muitas das leis de cura se repetem, tratando o indivíduo na ordem de cura
natural, que se faz no organismo, de cima para baixo e de dentro para fora,
respeitando os orgãos mais nobres e buscando facillitar que o paciente vá
exonerando seus conteúdos enfermos. A homeopatia associada a
vegetoterapia, pode trazer resultados acima dos esperados, pois
ocorre aí uma sinergia muito favorável ao paciente. A nova ciência
quântica e relativista com sua relação com a homeopatia será abordada na jornada
pelo médico Wanderson Carvalho. “ As energias virtuais presentes nos
medicamentos homeopáticos, os cuidados que as farmácias homeopáticas tem que
ter para produzir homeopáticos com qualidade e assim como os pacientes com
seus produtos homeopáticos serão discutidos na joornada ”, fala Dr
. Wanderson. A jornada será
realizada na Pousada Varshana ( há 50 km de Curitiba) e abordará ainda os temas
Toque e Consciência Corporal,Análise Corporal da Relação, Dramas
de Controle nos Relacionamentos Humanos,Medicina Transdisciplinar e Homeopatia e
Autogestão e Qualidade de Vida, Mudanças dos Modelos Mentais . O evento é aberto
a qualquer profissional que se interesse pelos temas abordados.
- HOMEOPATIA PRATICADA POR LEIGOS É PERIGOSA
Dr Jorge lembra a afirmação de que a homeopatia é inócua ( se não fizer
bem, pelo menos não fará mal) é um mito. Os medicamentos são extremamente
potentes, com efeitos muito marcantes e se mal prescritos ou erroneamente
mantidos, podem causar grandes danos á saúde. "Sabemos de vários casos que
chegam às emergências hospitalares aparentando gravidade, simulando até casos
cirúrgicos, e que na verdade são de pacientes, muitas vezes crianças, medicadas
irresponsavelmente por leigos com medicamentos homeopáticos. Esses fatos
devem nos deixar em alerta contra esta
pratica ilegal”, reclama.
O
CFM ( Conselho Federal de Medicina ) e os CRM ( Conselhos Regionais de Medicina
) no Brasil, já fizeram diversas denúncias sobre esses cursos que prometem
ensinar homeopatia para leigos, que já estão sendo alvo de investigações do
Nucrisa, mas enquanto as investigações não são concluídas e os cursos fechados,
estes falsos homeopatas estão se " formando " e receitando medicamentos,
colocando a população de nosso país em
situação de perigo, alerta Jorge.
A
AMHPR vai intensificar a orientação da população para quando procurar um tratamento homeopático, certifique-se que
está sendo atendida por um médico
titulado, com registro no Conselho Regional de Medicina e na Associação Médica
Homeopática Brasileira (AMHB), afirma o presidente.
- HOMEOPATIA CRESCE NO BRASIL
A Homeopatia já ocupa um importante espaço na medicina mundial, e também na brasileira, caminhando
em direção à sua plena institucionalização. Recomendada pela Organização Mundial
de Saúde ( OMS), a especialidade médica conta, hoje, com 15.000 médicos no
Brasil 2100 estabelecimentos
farmacêuticos, que manipulam o medicamento homeopático sob supervisão de um
farmacêutico homeopata. Nosso país é o segundo no mundo em número de médicos
homeopatas, exatamente porque ela é uma especialidade médica reconhecida pelo
Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB),
que orientam e fiscalizam seu exercício ensino e
pesquisa.
Ao contrário do que se pensa, homeopatia não é uma medicina de plantas ou
ervas ( fitoterapia ), não teve sua origem no conhecimento indígena, nem no
conhecimento popular. A homeopatia é uma medicina de origem científica criada
pelo médico alemão Christiano Samuel Hahnemann, contemporâneo de Mozart.
Hahnemann estabeleceu uma estrutura ampla para esta medicina, que tem seu
arcabouço descrito em sua obra prima o Organon da Arte de Curar, explica Dr.
Jorge Ricardo dos Santos. A homeopatia usa medicamentos provindos dos três
reinos: animal, mineral e vegetal. Os medicamentos são dinamizados por método
especial e se tornam muito potentes.
Desde o início deste século, a homeopatia vem assumindo papel importante na área da
saúde, passando a ser ensinada nas universidades e aplicada no Sistema Único de
Saúde ( SUS ) com resultados expressivos tanto na prevenção como no tratamento
de doenças. A medicina homeopática é uma grande esperança para todos em uma fase
tão crítica como a que vivemos hoje no mundo. Bem exercida, pode ser aplicada
universalmente, não se tratando de uma medicina de elite, deve ser introduzida
amplamente no serviço público de saúde, disse o médico.
Ele acredita que com sua
ampla inclusão nos meios acadêmicos e na saúde pública, a homeopatia poderá
trazer um aumento real no nível geral dos índices de saúde da população,
diminuição da mortalidade materno infantil, franca diminuição geral de casos
intratáveis e crônicos, resultando em melhoria dos níveis de satisfação pessoal
da população e no aumento da capacidade produtiva das pessoas.” A homeopatia possibilita o tratamento de crises
existenciais, como as da infância, da puberdade, maturidade, menopausa e também
da senescência ( fase da vida entre a maturidade e a velhice). Os ganhos para a
população serão enormes, pois a homeopatia é curativa para a mente, para o
corpo, e também, para o âmago do ser”, relata.
Um fato de muito interesse mas pouco divulgado é quea homeopatia pode
também ser aplicada para tratar a
tendência criminal nas pessoas, principalmente quando já identificada na
infância, pois age em áreas do cérebro pré verbais ( período da vida antes da
fala), atingidas por graves traumas emocionais intra uterinos, com possibilidade
de grande diminuição deste grave fenômeno. Ela pode também prevenir e tratar a
dependência química, sendo muito útil na remoção de distúrbios neurológicos e
mentais, conseqüentes ao uso das diversas drogas, concluiu. Com todas essas
indicações, é natural o crescimento da procura pelos tratamentos homeopáticos,
como também e infelizmente o surgimento
inescrupuloso destes cursos ilegais, concluiu.
CONFIRA ARTIGO PUBLICADO NO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA
O que você não sabe sobre Homeopatia pode estar lhe matando
Assessoria de Comunicação AMHPR
Jornalista Tania Kamienski
(41) 3243-3025 - (41) 9927-0787
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